BEBÊ DECLARADO MORTO É COLOCADO EM ALTAR DE IGREJA E RESSUSCITA MILAGROSAMENTE

O casal Jeniffer e Aurélio, tiveram uma experiência um tanto anormal, sua filha Yasmim após o parto teve complicações e faleceu, mas após 3 horas ‘ressuscitou’ para espanto da medicina.

O atestado de óbito da recém-nascida já estava preenchido. Faltavam apenas a assinatura e o carimbo do médico. O parto havia transcorrido normalmente, mas após o corte preciso no cordão umbilical, o pulmão da pequena Yasmin Gomes se recusava a funcionar. 

Depois de várias tentativas de reanimá-la, os médicos decretaram: “Chega de atos heroicos" . A garotinha foi colocada em uma caixa e deixada sobre o altar da capela. E lá permaneceu por três horas até que a avó materna chegou com a dona da funerária para levá-la. 

Neste momento, Yasmin desafiou a morte e, com alguns movimentos da perna, anunciou que estava viva. A cena aconteceu no início da tarde desta segunda-feira, no Hospital Doutor Lincoln Graça, em Joaquim Távora. “Foi uma emoção muito grande" disse a avó. Eu tremia e nem conseguia falar de alegria”, lembrou.

Ela correu alertar uma enfermeira, que duvidou, explicando que os movimentos seriam espasmos. Estava errada, a menina já estava com os olhinhos entreabertos. A corrida passou a ser contra o tempo. Felizmente, Yasmin foi encaminhada depressa por uma ambulância do Samu para a Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Infantil em Londrina. A menina permanece internada e, apesar de respirar com a ajuda de aparelhos, o estado de saúde é estável. Sobre uma possível negligência médica, a família rechaça e diz que os profissionais fizeram tudo ao alcance. 

“Foi tudo muito transparente e deu para ver que eles se empenharam muito para salvar minha filha”, declarou Gomes. O delegado de Joaquim Távora, Rubens José Perez, confirmou não haver indícios de culpa da equipe médica envolvida no parto, porém ressaltou que se houver qualquer desconfiança posterior, um inquérito pode ser instaurado para investigar o caso. “Caso desafia leis da ciência”, aponta médico.

De acordo com o médico Aurélio Filipak, não há uma explicação científica para o caso. “Muitos podem apontar suposições, mas só quem estava ali para saber o que realmente ocorreu. Em vinte anos de Medicina, nunca presenciei nada parecido com este caso”, revelou. Filipak relatou que iniciou o procedimento de parto normal com tranquilidade, mas que no final houve pequenas complicações. “Houve certa dificuldade no final do parto, mas nada fora do normal. Não precisamos usar fórceps. Porém o problema começou quando percebemos que o pulmão da menina não se expandiu”, relatou. Em seguida, os dois médicos, acompanhados de uma enfermeira e uma auxiliar fizeram oxigenação e entubaram o bebê. “Ela manteve os batimentos durante 15 minutos, depois disso foram decaindo até parar”. Os procedimentos de reanimação, que incluíram massagem cardíaca e aplicação de adrenalina, duraram quase uma hora. Foi constatado então o estado de midríase paralítica, o monitor cardíaco apontavam que ela estava sem respiração e batimentos”, reafirmou. 

Depois de três horas, quando recebeu a notícia, ele disse ter sentido o corpo gelado. “Foi como se eu tivesse pisando em nuvens”, comparou. Filipak diz que umas das explicações pode ter sido o efeito tardio da adrenalina. “É apenas suposição”, enfatiza. Filipak praticamente descarta um quadro de catalepsia, onde o paciente parece estar morto. “Isso é uma doença que ocorre em quem respira e depois para subitamente. No caso em questão dificilmente ela nasceria com isto”, defende. Exames mais detalhados devem ser divulgados nesta quarta-feira, em Londrina. 

Realista, o médico alerta que a menina ainda corre riscos de morte e de desenvolver sequelas. “Não dá para saber quanto tempo ela ficou sem respirar ali na capela. Isso pode causar danos, mas, diante do que ela venceu, não vou me surpreender nenhum pouco se ver essa menina correndo por aí”, diz, otimista. 

A possibilidade de um milagre mexeu com toda a cidade, principalmente com os funcionários do hospital que se emocionam toda vez que passam pela capela. 

O que vocês acham, milagre ou não?

Comentários